sábado, 31 de outubro de 2009

DESPEDIDA

Existem duas dores de amor: A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.

Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à quala gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nosdeixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros
Eu aprendi......
que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi......
que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi......
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi......
que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi......
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi......
que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi......
que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi......
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi......
que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi......
que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )
William Shakespeare